A China anunciou, este domingo, medidas restritivas contra cinco empresas norte-americanas do sector da defesa em resposta à venda de armas de Washington a Taipé e às sanções norte-americanas a empresas e indivíduos chineses.
As sanções contra a BAE Systems Land and Armament, a Alliant Techsystems Operation, a AeroVironment, a ViaSat e a Data Link Solutions, vão congelar qualquer propriedade que as empresas tenham na China, além de proibirem organizações e indivíduos chineses de fazerem negócios com essas entidades, disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês em comunicado, citado pela Lusa.
O ministério afirmou, ainda, que as medidas dos EUA prejudicaram a soberania e os interesses de segurança da China, minaram a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan e violaram os direitos e interesses das empresas e indivíduos chineses.
“O Governo chinês mantém-se inabalável na sua determinação de salvaguardar a soberania nacional, a segurança e a integridade territorial e de proteger os direitos e interesses legítimos das empresas e dos cidadãos chineses”, lê-se na nota.
Pequim, que reivindica Taiwan como parte de território chinês, admite recorrer à força se necessário e interrompeu as conversações de alto nível com a administração de Tsai Ing-wen, que chegou ao poder em 2016.