Governo angolano justifica redução da captura do pescado no país com as alterações climáticas

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As mudanças climáticas estão a contribuir negativamente na captura do pescado em grandes quantidades no país afirmou sábado, no Soyo, província do Zaire, a ministra das Pescas e Recursos Marinhos, Cármen do Sacramento Neto.

Em declarações à imprensa, após inauguração de um complexo pesqueiro, a governante acrescentou que este fenómeno está igualmente a contribuir na extinção de algumas espécies marinhas, para além de comprometer as metas gizadas pelo Executivo angolano para o sector das pescas.

Entre os objectivos traçados, a ministra falou da auto-suficiência do pescado em todo o território nacional, com vista a proporcionar mais peixe à população angolana.

“Esse desiderato ainda não foi alcançado até agora, devido a problemas de alterações climáticas que, de certo modo, influenciam na redução da captura do pescado em quantidade e qualidade no país”, precisou.

Acrescentou que apesar desses factores endógenos, o país continua a caminhar para se atingir os objectivos propostos, tendo em conta os grandes investimentos que o sector recebe quer do Estado como do privado.

Sem avançar números, a ministra falou também do fomento da aquicultura que começa a dar passos significativos um pouco por todo o país, proporcionando mais peixe à mesa de muitos angolanos.

De acordo com a ministra, o Executivo continua a dar incentivos aos empreendedores desse segmento de economia para o aumento dos níveis de produção do pescado.

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