A tecnológica chinesa Xiaomi anunciou recentemente a venda dos primeiros 50 mil veículos elétricos, 27 minutos depois do lançamento oficial do novo carro com o qual se estreou nos automóveis e onde quer liderar em 20 anos.
O evento de lançamento foi realizado em Pequim, contou com a presença do fundador da empresa, Lei Jun, que anunciou o preço de venda ao público da sua grande aposta pessoal: 215.900 yuan (27.667 euros) para o modelo de entrada e 299.900 yuan (38.432 euros) para o modelo mais poderoso, o SU7 Max.
“É 30.000 yuan (3.851 euros) mais barato do que o Modelo 3”, afirmou Lei Jun, numa comparação com o modelo mais popular da norte-americana Tesla, cujo preço de venda na China começa em 245.900 yuan (31.571 euros).
Embora a bolsa de valores de Hong Kong não tenha negociado hoje devido ao feriado de Sexta-Feira Santa, as ações da Xiaomi nos Estados Unidos registaram uma recuperação significativa de 12,51%, após o anúncio da empresa.
A apresentação foi seguida por mais de dois milhões de espetadores através de várias plataformas, incluindo a chinesa WeChat, Youtube e X (antigo Twitter), e contou com a presença de cerca de mil pessoas, incluindo os diretores executivos de grandes marcas chinesas como Nio, Xpeng, Li Auto e BYD.