Nova fábrica de gás no Soyo produz quatro mil milhões de pés cúbicos/ano

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Quatro mil milhões de pés cúbicos por ano é a capacidade de produção da nova fábrica de gás a ser construída nos próximos três anos, no município do Soyo, província do Zaire.

O lançamento da primeira pedra para a edificação deste projecto de um consórcio privado de gás não associado (NGC), avaliado em USD 2,2 mil milhões, foi lançada hoje, terça feira.

Coube ao ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo proceder ao lançamento deste primeiro projecto de capitais privados do país. 

O empreendimento, com a capacidade de produção de 350 pés cúbicos de gás por dia será implantado numa área de 800 metros quadrados, espera gerar 850 postos de trabalho, na fase da construção, número que poderá elevar-se para 3.500 postos de empregos, quando atingir o pico da produção, a partir de 2026. 

A fábrica terá duas plataformas em offshore, a cerca de 40 quilómetros das águas rasas da  costa marítima do Soyo, com dois reservatórios de gás e condensados. 

A unidade fabril vai contemplar, ainda, 13 poços, nove dos quais na localidade do Quiluma e outros quatro no Maboqueiro, periferia da cidade do Soyo. 

As instalações em terra contarão com duas plataformas de cabeça de poços, sendo um para reservatório, responsável pela transferência do gás, por via de um gasoduto, para o centro de tratamento de gás e fluidos tratados para a actual fábrica Angola LNG, em formato de gás desidratado e condensado estabilizado. 

Na sua intervenção no acto do lançamento do projecto, o ministro Diamantino Azevedo disse que o mesmo concorre para a estabilização da produção do gás natural  para responder à demanda interna e internacional. 

Destacou os ganhos para o país que a transformação deste produto oferece, no domínio do fomento das indústrias locais e no âmbito da transição energética. 

Já o presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANPG), Paulino Jerónimo, o projecto constitui, nesta fase inicial, um passo seguro do sector petrolífero, na concretização da meta de aproveitamento contínuo do gás libertado para atmosfera como resultado da exploração petrolífera no país. 

Na visão do director-geral do Azule Energy, consórcio promotor deste empreendimento, Adriano Mongini, esta infraestrutura constitui mais-valia, por gerar muitos postos de trabalho e concorrer para a diversificação da economia nacional e assegurar o desenvolvimento económico e sustentável a longo prazo do país. 

O governador do Zaire, Adriano Mendes de Carvalho, por sua vez, destacou, igualmente, o facto de projectos do género possibilitarem aos jovens obter o seu primeiro emprego. 

Na primeira fase serão construídos edifícios administrativos e de serviços de apoio à gestão deste empreendimento comparticipado pelas empresas Azule Energy Angola B. V, ANGP, Cabinda Golf Oil Company Limited (CABGOC), Sonangol Pesquisa e Prod. S.A e TotalEnergies EP Angola Dévelope Gaz. 

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