Sistemas de pagamentos alternativos devem priorizar população não bancarizada

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O administrador do Banco Nacional de Angola (BNA), Pedro Castro e Silva, aconselhou hoje os promotores de soluções de pagamentos alternativos à banca tradicional a consolidar a expansão desse tipo de serviços à população não bancarizada.

Pedro Castro e Silva, que foi nomeado hoje a vice-governador do BNA, manifestou essa posição, tendo em conta que a população bancarizada já usa os instrumentos disponibilizados pelos bancos locais que são móveis, como é o caso do cartão Multicaixa e das soluções mobile banking.

A título de exemplo de serviços alternativos, citou as startups -aplicativos de transportes, ou ainda as “mobile money” (pagamento móvel), no âmbito da inclusão e digitalização financeira.

Referiu que, além das soluções de pagamentos alternativos lançadas pelos bancos tradicionais, há também 16  sociedades prestadoras de serviços de pagamentos – uma boa parte delas a oferecer serviços de carteira móvel, incluindo duas empresas de telecomunicações – o que eleva a inclusão financeira.

Considerou as solução fundamentais para que se possa, de facto, cumprir o seu papel e aumentar a inclusão financeira em Angola, sendo o modelo de negócio e a interoperabilidade.

Salientou que as sociedades que usam esse tipo de soluções, por serem mais ágeis, rapidamente captam clientes, sendo que uma delas, com base no número de clientes, já é maior que a maioria dos bancos comerciais licenciados pelo BNA.

Sugeriu que devem ser priorizadas as transferências de pessoa para pessoa, à semelhança do que aconteceu nos outros mercados, uma vez que grande parte das operações económicas nacionais  é informal e os agentes que aí operam são indivíduos.

Por outro lado, adiantou que está em curso o desenvolvimento da plataforma quick, sistema de serviços de transferências instantâneas, que vai garantir a interoperabilidade entre as várias soluções do Mobile Money.

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