Lucros da ENSA caíram 0,5% para mais de 5,28 mil milhões kwanzas em 2023

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A ENSA Seguros de Angola, empresa líder de mercado e inovadora, na venda de Seguros, com uma experiência há mais de 40 anos, publicou recentemente os seus resultados referentes ao ano de 2023, tendo neste período os lucros caído 0,5% para mais de 5,28 mil milhões de kwanzas, contra os mais de 5,3 mil milhões Kz de 2022, observou a revista Outside através do seu relatório e contas.
Em 2023 os Prémios Brutos Emitidos (“PBE”) evoluíram favoravelmente, com um crescimento superior a 1,84 mil milhões de kwanzas em relação ao ano anterior, o que corresponde aproximadamente a um aumento de 2%, cifrando-se em 96,27 mil milhões de kwanzas.

Este crescimento ficou aquém dos 18,87% do conjunto do mercado, penalizado essencialmente pelo desempenho negativo do ramo de Doença, atento ao objectivo de continuar a garantir a rentabilidade técnica mediante a condições tarifárias adequadas e de rigorosas medidas de subscrição.

Esta variação, segundo a ENSA foi influenciada essencialmente pelos seguros de Vida, Viagens, Incêndio, Avaria de Máquinas, Marítimo, Automóvel, Aéreo, Petroquímica, Responsabilidade Civil Produtos, Responsabilidade Profissional e Caução.

Em 31 de Dezembro de 2023 a ENSA contava com 490 trabalhadores no seu quadro, distribuídos por todo o território nacional. O número de trabalhadores registou uma diminuição de 16 elementos quando comparado com o ano de 2022. Esta redução deriva essencialmente da tendência natural das carreiras.

Ou seja, no detalhe, a ENSA registou 20 admissões para três áreas funcionais e 31 saídas, das quais cinco se deveram a reforma. Não foram implementados quaisquer programas de redução de pessoal, pelo que a diminuição resultou de uma natural gestão criteriosa sobre novas admissões e à evolução normal dos vínculos de trabalho mais duradouros.

EY aprova com reservas contas da ENSA

Entretanto, a EY, auditor independente, aprovou com reservas as contas da ENSA Seguros, com a justificação de que não apresentado ao auditor externo, informação suficiente que permita apurar os impactos isolados das correcções realizadas pela Entidade com efeitos nos resultados do exercício e que deveriam ter sido registados em resultados transitados.

“adicionalmente, não conseguimos determinar os possíveis efeitos das referidas correcções na comparabilidade das quantias do exercício corrente com as quantias dos números correspondentes do exercício anterior”, opinou a EY.

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