A denúncia foi feita por Max Schrems, dono da empresa Noyb, às autoridades neerlandesas, com a alegação de que a rede social utilizou de forma ilegal as opiniões políticas e crenças religiosas das pessoas para direcionar anúncios.
A rede social de Elon Musk, X, foi alvo de queixas pelo ativista Max Schrems, que alega que a plataforma violou as regras de privacidade da União Europeia (UE), segundo a ‘CNBC’. A denúncia afirma que a rede social utilizou de forma ilegal as opiniões políticas e crenças religiosas das pessoas para direcionar anúncios.
A queixa foi feita pela empresa Noyb, de Max Schrems, às autoridades neerlandesas, alegando que a X lhes direcionou um anúncio da Comissão Europeia que promovia a regulamentação de conteúdos para combater o abuso sexual infantil e o aliciamento de crianças online.
De acordo com Schrems, o anúncio visa utilizadores dos Países Baixos e exclui 44 ‘segmentos estratégicos’, como os partidos políticos Alternativa para a Alemanha, Vox, Sinn Fein e Liga de Defesa Inglesa, bem como políticos de extrema-direita Viktor Orban e Marine Le Caneta.
A UE também está a ser acusada de utilizar esta plataforma para atingir os utilizadores com base nas suas crenças religiosas e opiniões políticas. No entanto, a Comissão Europeia afirmou que já está a par desta queixa e que vai realizar uma ’revisão completa’.
A Comissão relembra também que perante a lei dos serviços digitais as plataformas, incluindo a X, “não devem exibir anúncios direcionados com base nos dados sensíveis de um utilizador”.