A representante do Banco Mundial (BM), Ema Monsalves, anunciou, esta quinta-feira, na vila de Catete, município do Icolo e Bengo, a disponibilidade de USD 110 milhões, para beneficiar cerca de 900 mil jovens angolanos do primeiro ciclo do ensino secundário, até 2025.
Este anúncio foi feito no acto de entrega de bolsas de estudos a mais de 20 mil alunos das províncias de Luanda e do Bengo, presidido pela ministra da Educação, Luísa Grilo.
De acordo com a mandatária do BM, o programa vai apoiar as famílias para manter os jovens no ensino, com especial atenção às raparigas.
Referiu que investimentos como estes são um importante caminho para Angola, visando acelerar a redução da pobreza, de maneira sistemática e duradoura.
Com efeito, espera-se ainda a redução da desistência escolar, favorecendo, particularmente, a permanência da rapariga que, de outra forma, teria desistido da escola.
Segundo Ema Monsalves, intervenções como estas já provaram serem capazes de aumentar a frequência escolar e a aprendizagem dos alunos em muitos dos países do mundo.
Através do programa de bolsas de estudos, perspectiva-se que a maior parte dos jovens concluam o ensino secundário, e possam adquirir as competências necessárias para acessar as melhores oportunidades do futuro.
“Estamos muito orgulhosos em apoiar o governo de Angola e acreditamos que investir nos homens é o melhor caminho para a prosperidade”, disse.
Por isso, prosseguiu, o Banco Mundial está confiante que depois dessa fase piloto, em que foram contemplados os quatro municípios, rapidamente serão criadas condições para a expansão das bolsas de estudo para todo o país.
Assistiram ao acto, o secretário de estado para educação, os vice-governadores para o sector político e social das províncias de Luanda e do Bengo, administradores municipais, representantes do Banco Mundial, alunos, encarregados de educação, entre outros.