A receita petrolífera e não petrolífera atingiram, até Setembro deste ano, 10,3 biliões de kwanzas – um incremento na ordem dos 46% face ao período homólogo de 2021, e um grau de execução orçamental de 100%.
Se observado o histórico registado até Setembro de 2020 e 2021, a receita petrolífera e não petrolífera saiu de 5,05 biliões de kwanzas para 7,05 biliões de kwanzas, respectivamente, de acordo com dados avançados esta quarta-feira, pela Administração Geral Tributaria (AGT), num encontro mantido com jornalistas.
Só de receita petrolífera, o Estado angolano arrecadou 7,07 biliões de kwanzas ( mais 69%), até Setembro deste ano.
Até Setembro de 2020, a receita petrolífera observada foi de 2,9 biliões de kwanzas e no mesmo período de 2021, a mesma passou para 4,1 biliões de kwanzas, momento em que se observava o aumento do preço do crude de forma gradual.
A receita não petrolífera também subiu na ordem dos 13%, fixando-se em 3,3 biliões de kwanzas, até Setembro deste ano.
O desempenho dos sectores da agricultura, pescas, indústria transformadora, recursos mineiras, entre outros, terão influenciado positivamente no aumento da receita não petrolífera arrecadada.
Olhando para o período em análise, historicamente a receita não petrolífera saiu de 2,1 biliões de kwanzas para 2,8 biliões de kwanzas até Setembro de 2020 e 2021, respectivamente.
Por fonte de receita, o volume da receita não petrolífera, até Setembro deste ano, é elevada pelo Imposto de Valor Acrescentando (IVA) com 909,4 mil milhões de kwanzas (22%), o imposto Industrial com 818,2 mil milhões (15%), entre outros.
O encontro com jornalistas enquadrou-se na comemoração do 8º aniversário da AGT, a assinalar a 15 de Dezembro. A AGT é um organismo do Estado, tutelado pelo Ministério das Finanças, que tem como missão arrecadar receitas para o Estado e garantir o controlo aduaneiro em prol da sociedade.