O CEO da Caixabank, empresa que detem de forma indirecta 48,1% do capital do BFA, disse recentemente que também diluirá a sua participanção na empresa por via de uma Oferta Pública Incial e que ajudará o governo no mesmo processo. Gonzalo Gortázar fez estas declarações durante a apresentação do Plano Estratégico 2025-2027 do CaixaBank, quando foi questionado sobre a venda da participação de 48,1% do Banco de Fomento de Angola. Na resposta, o banqueiro espanhol confirmou a intenção de acompanhar o acionista maioritário, a Unitel do Estado Angolano, na entrada em bolsa, e disse que o CaixaBank iria trabalhar com o governo angolano para ajudar à Oferta Pública Inicial do capital do banco angolano.
“Um IPO depende sempre da procura, mas estamos confiantes que a entrada em bolsa do BFA vai acontecer e estamos a trabalhar com o Estado e com o BFA para que assim seja”, disse Gonzalo Gortázar.
O CaixaBank detém uma participação indireta de 48,1% no BFA através do Banco BPI, enquanto a empresa estatal angolana de telecomunicações móveis Unitel detém os restantes 51,9%.
No início deste ano, Gortázar disse que o CaixaBank não estava interessado em manter a sua participação indireta no BFA e iria informar as autoridades locais antes de qualquer decisão de desinvestimento.