O mercado angolano da comunicação social conta, desde o dia 11 de Novembro, com mais uma publicação, no caso, uma revista digital denominada Folha Verde. A publicação, criada por angolanos preocupados com o meio ambiente, se propõe revolucionar a forma como são abordadas as mais variadas questões ligadas ao ambiente, com investigações e trabalhos jornalísticos capazes de mudar a forma como olhamos para a preservação ambiental.
Num dia em que várias nações deram início, em Baku, Azerbaijão, o COP29 – importante certame onde as atenções estão voltadas às mudanças climáticas -, Angola acaba de ver nascer uma publicação de especialidade ambiental.
A Folha Verde é uma revista ambiental que se propõe desenvolver um jornalismo investigativo, explorando maneiras inovadoras de relatar e apresentar histórias e envolver o público.
Numa primeira fase, o trabalho jornalístico estará disponível no site (revistafolhaverde.com), com fim único de reportar crimes ambientais, também conhecidos como eco-crime, isto é, qualquer forma de actividade ilegal – organizada ou não – que tem efeito directo e negativo no mundo natural.
Por ter surgido numa época de crise dos medias em Angola, tanto por razões políticas como pela perda de publicidade, a equipa desta revista está consciente de que as reportagens sobre crimes ambientais podem levar anos, pois resultam da combinação de técnicas de reportagem investigativa com jornalismo de dados, mapeamento geográfico e pesquisa minuciosa de registros públicos.
Enquanto isso, não serão descuradas as notícias que acontecem noutras partes do mundo e do continente, principalmente, ligadas ao meio ambiente.