A recente inclusão de Angola na lista cinzenta do Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI) gerou apreensão no setor financeiro e empresarial do país. A decisão, anunciada recentemente por aquela instituição internacional, reflete as dificuldades de Angola no combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo, e poderá ter consequências negativas para a economia.
Luís Teles, CEO do Standard Bank Angola, em entrevista ao Expansão, afirmou que a entrada na lista cinzenta é “uma má notícia” que “afeta a reputação do país”. O CEO prevê um possível aumento nos custos de financiamento e uma menor atratividade para o investimento estrangeiro.
Apesar das preocupações, Teles acredita que o Executivo Angolano conseguirá implementar as recomendações do GAFI dentro do prazo de três anos. No entanto, a incerteza gerada pela inclusão na lista cinzenta poderá afetar a confiança dos investidores e impactar negativamente o crescimento económico do país.
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