O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou este domingo à tarde que desiste da recandidatura ao cargo pelo partido democrata.
A decisão surge numa altura em que Biden, de 81 anos, está sob renovadas pressões para não permanecer na corrida à Casa Branca, ainda que no mesmo dia em que o antigo presidente Bill Clinton e a mulher, a antiga senadora e candidata à presidência Hillary Clinton, anunciaram o apoio à sua continuidade.
No texto, Biden admite que “desistir é do interesse do partido e do país”, podendo assim forcar-se “exclusivamente nos deveres da presidência até ao fim do mandato”.
Joe Biden promete ainda “falar à nação mais tarde esta semana com mais detalhes sobre esta decisão”.
“Para já quero expressar a minha profunda gratidão a todos os que trabalharam com tanto afinco para me ver reeleito. Quero ainda agradecer à vice-presidente Kamala Harris por ser uma parceira extraordinária em todo este trabalho. E deixem-me expressar a minha apreciação sincera à população americana pela fé e pela confiança que depositaram em mim”, pode ainda ler-se na carta assinada pelo punho do ainda presidente norte-americano.
Antes de declarar a sua decisão, Biden faz questão de sublinhar que “nos últimos três anos e meio [os EUA fizeram] grandes progressos como nação”.
“Hoje, a América tem a economia mais forte do mundo”, escreve Joe Biden, enumerando depois algumas das suas medidas que consider de maior êxito, desde a redução do preço dos medicamentos para idosos às nomeações da o Supremo Tribunal.