Terceira edição da exposição decorre até domingo, 14 de Julho
A Afrikanizm Art e a Face Studio abriram hoje ao público a terceira edição da exposição ‘Intersections’, com mais de 60 obras produzidas por nove artistas angolanos, que celebram a riqueza cultural de Angola. De entrada livre, a ‘Intersections III’ está patente no Marina Baía Yacht Club, em Luanda, até Domingo, 14 de Julho, podendo ser visitada entre as 10h e as 13h e entre as 15h e as 19h00.
Babu, Don Sebas Cassule, Edilson Peregrino, Gegé Mbakudi, Júnior Jacinto, Paulo Amaral, Rómulo Santa Rita, Sapate e Thó Simões são os artistas que, através das suas obras, exploram temas profundos como identidade, memória, amor, vulnerabilidade e comunicação espiritual.
As peças em exibição utilizam uma vasta gama de estilos, que inclui o Realismo, Pop Art, Abstracto, Folk, Surrealismo, Street Art e Expressionismo, proporcionando uma experiência visual rica e diversificada.
“Cada obra é uma janela para um mundo de reflexões e emoções. Os visitantes são convidados a explorar narrativas que questionam a autoconstrução africana e a procura pela identidade, a celebração do romance e da sensualidade inspirado em textos bíblicos, e a reflectir sobre a fragilidade e a força do espírito humano”, pode ler-se no texto curatorial da exposição.
As peças destacam ainda a comunicação espiritual com a ancestralidade, que valoriza a memória cultural angolana e desafia o espectador a considerar a indiferença social e as complexidades da esperança e dos rumores na sociedade actual. Cada obra é uma parte essencial de uma narrativa colectiva que enriquece a compreensão sobre a arte e a cultura angolana.
A terceira edição da exposição conta com os patrocínios da Fidelidade, Pumangol, Unitel, Cosal, e com o apoio do Marina Baía Yacht Club, Agência BAT, Forbes África Lusófona, Correios de Angola e Trinca Bolotas.
Recorde-se que a arte contemporânea africana esteve recentemente em destaque em Portugal, com a realização da primeira exposição da Afrikanizm Art Platform em território português, intitulada ‘Afro-Renaissance’, com mais de 60 obras de artistas angolanos.
Criada com o propósito de contar uma história de sucesso de Angola para o mundo, mostrando o talento que o País tem, a Afrikanizm Art Plataform expandiu-se e tem actualmente mais de 170 artistas de diversos países africanos, contando com “um plano para trazer artistas estrangeiros, e assim provocar o intercâmbio cultural, de modo a partilharem experiências e conhecimentos que permitam impulsionar o desenvolvimento de novas propostas criativas”, refere João Boavida, CEO da Afrikanizm Art.