Ministro do Turismo convida investidores para o projecto KAZA

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O ministro do Turismo, Márcio Daniel, destacou, no Parque Nacional do Luengue-Luiana, no município do Rivungo, província do Cuando Cubango, a necessidade de se trabalhar para mais atracção de investimentos na componente angolana do projecto Okavango/Zambeze (KAZA) e torná-la no maior destino turístico do mundo, através das suas potencialidades invejáveis da fauna e flora.

Márcio Daniel, que falava na passada quinta-feira à imprensa no final da sua visita de trabalho de três dias na província do Cuando Cubango, com o objectivo de constatar o potencial turístico existente no parque nacional do Luengue-Luiana que constitui um verdadeiro santuário da vida selvagem no projecto KAZA na componente angolana, afirmou que a atracção de mais investimentos nacionais e estrangeiros irá catapultar o desenvolvimento do turismo no território angolano.

Área por explorar

A componente angolana do projecto Okavango/Zambeze que abrange uma área de cerca 90 mil quilómetros quadrados nos municípios do Cuito Cuanavale, Dirico, Mavinga e Rivungo continua virgem ou sem exploração alguma, daí a razão de se envidar esforços para inverter o quadro actual, através da construção de infra-estruturas turísticas por parte do sector privado. 

O sector está aberto para dialogar com os potenciais investidores que queiram investir nas áreas que abrangem o projecto KAZA, para que sejam ultrapassados todos os entraves que inviabilizam o investimento para a dinamização do sector do Turismo.  O ministro reiterou que no projecto transfronteiriço de conservação ambiental Okavango/Zambeze ocupa uma área de cerca 500 mil quilómetros quadrados que integram cinco países da região da África Austral, nomeadamente Angola, Botswana, Namíbia, Zâmbia e Zimbabwe. Márcio Daniel reconheceu que, nos outros países membros, o projecto tem representado um impacto positivo na vida socioeconómica da sua população, através da criação de inúmeros postos de emprego, arrecadação de receitas fiscais para o Estado e milhares de divisas para as suas economias. 

Por este facto, reconheceu, o Ministério está a trabalhar para que todos os empresários locais tenham o mesmo tipo de apoio que os de outros países possuem para o desenvolvimento sustentável do turismo em Angola, sector este que proporciona um impacto directo na vida das comunidades, através da criação de postos de trabalho e arrecadação de receitas.

“Os investimentos serão feitos pelo sector privado, nós estamos com os empresários para em diálogo com eles identificarmos quais são os obstáculos que os impedem de investir de modo seguro e como o Estado pode removê-los para garantir que sejam feitos no mais curto espaço de tempo”, disse o ministro.

Projectos atractivos

O governante sublinhou que a ambição do Executivo angolano é que, a curto espaço de tempo, a região angolana do Okavango/Zambeze tenha os mesmos atractivos que os outros países integrantes possuem.

Garantiu ser possível criar-se vários atractivos turísticos na região angolana do projecto Okavango/Zambeze para atracção de investimentos nacionais e estrangeiros. 

O ministro afirmou que a situação da preservação animal na região angolana do Okavango/Zambeze é bastante crítica, tendo em conta a inexistência de uma ligação perfeita entre o turismo e a conservação da biodiversidade para a promoção de um turismo sustentável. 

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