O VTB, banco de origem russa, finalmente saiu da toca e apresentou os resultados financeiros referentes ao ano passado. Aquela instituição financeira fechou 2023 com prejuízos de poucos mais de 2,5 mil milhões de kwanzas, constatou a revista Outside através do documento a que tivemos acesso.
Comparando com o ano de 2022, os prejuízos do VTB baixaram consideravelmente, pois naquele ano, o banco fechou também no vermelho com mais de 4,5 mil milhões de kwanzas, em 44%.
Segundo o relatório e contas até final do ano transacto, o banco teve uma carteira de clientes na ordem dos três mil e 776 mil, dos quais 428 são empresas e 3348 sãos os particulares.
Apesar dos prejuízos nos últimos dois anos, o VTB diz controlar rigorosamente todos os riscos, nomeadamente: risco de mercado, incluindo risco cambial e risco da taxa de juro, risco de crédito e de liquidez.
Em 2023, o volume de crédito do VTB foi de mais de 8,5 mil milhões de kwanzas, uma redução drástica, se comparado com o ano de 2022, cujo volume de crédito aos clientes daquela instituição financeira foi de mais de 14,7 milhões de kwanzas.
Embora tenha apresentado as contas de 2023, o VTB continua entre os 23 bancos que operaram no sistema financeiro angolano, o único que até à presente data não cumpriu com as exigências do Banco Nacional de Angola (BNA), de aumentar o seu capital de 7,5 mil milhões de kwanzas para 15 mil milhões Kz, este último o valor mínimo em vigor.
O banco VTB África Angola tem como accionistas maioritários VTB, PAO (Moscovo) e o antigo Presidente do Conselho de Administração da ENDIAMA, António Sumbula, com 50,1% e 49,9%, respectivamente.
Também entre os accionistas do VTB África, mas com 0,1%, estão: Robim Manuel Quimbala, Miguel António Chambole, José Luís Alves.