O director Nacional da Energia Elétrica, Diógenes Diogo, afirmou nesta sexta-feira, 10, no segundo fórum Energia e Ambiente, realizado pelo jornal Expansão, que as três empresas públicas do sector estão falidas “financeiramente falidas”. Tratam-se, no entanto da Empresa Pública de Produção de Electricidade (PRODEL), da Rede Nacional de Transporte de Electricidade (RNT) e a Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE).
Consideradas de empresas estratégicas do Estado, só na ENDE, as empresas públicas, controladas pelo próprio Estado, estão entre os maiores devedores. Até Outubro de 2023, os clientes da empresa de distribuição de energia no país acumulavam um passivo na ordem dos 180 milhões de kwanzas.
A Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade, tem sido das mais afectadas com o “fenómeno” da vandalização de bens e, só de Janeiro a Outubro do ano passado, a firma teve um prejuízo acima dos 400 milhões Kz. Ainda ontem, Diógenes Diogo, adiantou que o País tem actualmente uma taxa de electrificação de 43,4%.
No mesmo fórum, na qualidade de “a voz do cidadão”, o advogado Benja Satuela, defendeu o “Estado deve desconstruir o pensamento proteccionista para permitir que os outros players possam entrar no mercado.