Mais de 25% dos criadores de conteúdo lucram com vídeos curtos no YouTube

Data:

Google, dona do YouTube, diz que mais de 80% dos aderentes ao programa de parceiros da marca estão a ganhar dinheiro por outros recursos de monetização. Esta quinta-feira completa-se o primeiro ano desde que a tecnológica começou a partilhar receitas com os criadores de “Shorts”.

Mais de 25% dos canais de YouTube que fazem parte do programa de parceiros da empresa, que permite a partilha das receitas dos anúncios que são publicados nos seus conteúdos, estão a lucrar com os Shorts, os vídeos curtos desta rede social.

A percentagem foi publicada esta quinta-feira pela Google, dona do YouTube, na data em que a tecnológica cumpre o primeiro ano desde que expandiu o YPP – YouTube Partner Programme, que permite essa partilha desse fluxo de receitas.

Os criadores que aderiram ao YPP, ao cumprirem com os requisitos de elegibilidade do Shorts (semelhantes a “Tik Toks” ou “Reels” do Instagram), mais de 80% estão a ganhar dinheiro através de outros recursos de monetização no YouTube.

“Independentemente de ser publicidade de vídeo de formato longo, financiamento pelos fãs, YouTube Premium, BrandConnect, Shopping ou outros. Isto significa que o Shorts está a abrir a porta para os criadores lucrarem de outras maneiras na plataforma, sendo que os próprios criadores estão a ver os lucros”, explica a empresa, numa publicação no blog oficial.

Nos últimos três anos, o YouTube pagou 70 mil milhões de dólares (aproximadamente 65 mil milhões de euros) a criadores, artistas e meios de comunicação social.

“Desde que o YouTube Shorts, o nosso formato de vídeo de 60 segundos (ou menos), chegou à plataforma em 2021, a sua popularidade disparou. Com uma média de mais de 70 mil milhões de visualizações diárias no Shorts e com novas maneiras de ganhar dinheiro, a comunidade do Shorts está a começar a prosperar, com novas formas de criatividade e com novas vozes para a plataforma”, lê-se ainda na publicação online.

A subsidiária da Alphabet também anunciou esta semana que tem estado a investir em Inteligência Artificial para salvaguardar a qualidade da informação que está no motor de busca e nas diferentes plataformas.

Por exemplo, só em 2023 removeu mais de 5,5 mil milhões de anúncios por violação de políticas da empresa, o que corresponde a mais de nove mil anúncios por minuto. As restrições foram de 6,9 mil milhões de anúncios e as suspensões abrangeram 12,7 milhões de contas de anunciantes por violações generalizadas de políticas, quase o dobro de 2022.

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