As acções do Ministério da Agricultura e Florestas, para este ano, vão estar viradas no apoio aos planos de produção avícola das famílias. Quem o disse foi o director nacional da Agricultura e Pecuária. Manuel Dias fez saber que os projectos são implementados tendo em atenção o nível de vida das famílias e o fomento de outros bens produzidos no mercado local.
Manuel Dias, que falava ao Jornal de Angola, considerou ser essa dinâmica de produção um desafio para todas as famílias, visando o fomento da criação de aves.
Sem avançar dados, disse que, além de produtos como a mandioca, o milho, a batata doce ou a banana, o ministério, nesta altura, está com as atenções voltadas ao programa de avicultura familiar. Pretende-se que os diplomas avaliados contribuam para o aumento da produção de ovos e de frangos em todo o espaço nacional.
Em função dos recursos que forem colocados à disposição para o sector, o ministério pro- põe-se a disponibilizar meios junto das populações locais, de modo a realizar as acções previstas no ano passado.
“Para nós, o mais importante é ter insumos, distribuí-los à população e acompanhar com a assistência técnica. O Ministério da Agricultura e Florestas não vai produzir, a nossa função é ajudar, educar, ensinar, para que os agricultores angolanos possam produzir de forma cada vez mais científica”, salientou.
Reconhece alguns avanços em termos de produção agrícola e apela à necessidade de observar-se para outras áreas, como a produção de leguminosas e a soja, para que se dê resposta à demanda nacional.
No relatório de Balanço da Campanha Agrícola 2022-2023, no quadro do fomento da produção pecuária, foram distribuídos 1 407 912 pintos a um total de 56.318 famílias; também 816 suínos para 195 famílias e procedeu-se ao controlo e erradicação de doenças animais, com o objectivo de prevenir, controlar e erradicar as doenças animais e zoonoses, no âmbito da iniciativa “uma só saúde”. Este programa quer vacinar até 1.473.261 bovinos.