Mina do Yetwene passa a produzir 19 mil quilates

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A Sociedade Mineira Yetwene, do Lucapa, Lunda-Norte, projecta, a partir do primeiro semestre de 2024, elevar a produção mensal de três mil para 19 mil quilates, com a entrada em funcionamento das novas unidades de tratamento, anunciou director-geral em exercício da empresa.

Bento Augusto revelou que a expansão da produção torna-se possível com os investimentos realizados na aquisição de duas novas unidades de pré-tratamento com capacidade  para 100 toneladas por hora cada, a serem instaladas na frente Lumanhe e outras duas de 250 e 150 toneladas para a frente Kamueije.

As primeiras unidades vão entrar em operação no período compreendido entre Janeiro e Maio de 2024, enquanto as outras entram em funcionamento em Junho do  mesmo  ano, elevando a capacidade  de tratamento  de minério de  100 para 600 toneladas por hora.    

A Yetwene é uma associação em participação constituída para a actividade  de exploração de diamantes na comuna de Camissombo, município  do Lucapa, numa concessão  de 508 quilómetros  quadrados.

A mina está situada  ao longo da  bacia hidrográfica do rio  Chicapa, uma das detentoras de maior  potencial diamantífero na Lunda-Norte e economicamente viável, a julgar pela  considerável quantidade de corpos kimberlíticos identificados.

Cerca de 30 quilómetros a sul da região, existem pedras diamantíferas de alto valor, coloridas e de variados formatos, associadas aos depósitos primários e secundários do sistema de drenagem do rio Chicapa. A mina prioriza a contratação  de  jovens  nacionais, recrutados localmente, cotando, com 244 trabalhadores, dos quais 220 são nacionais e 24 de outros expatriados. 

A empresa, segundo  Bento Augusto, tem investido na formação dos colaboradores, promovendo intercâmbios com outras empresas para a partilha e transferência de conhecimentos.

A diamantífera Yetwene leva a cabo acções de responsabilidade social com objectivo de mitigar algumas necessidades das comunidades circunvizinhas, como a construção de pequenas infra-estruturas comunitárias, contando-se oito casas para as  autoridades tradicionais, jangos comunitários, postos médicos, sistema de abastecimento de água potável, com tanques e chafariz. 

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