Doze artistas exploram as complexidades da história de Angola e do seu povo em mais de 50 obras

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Está oficialmente aberta ao público a segunda edição da exposição ‘Intersections’, organizada pela Afrikanizm Art e pela Face Studio, com obras de 12 artistas angolanos, que exploram temas como a identidade, as questões sociais e o património cultural. De entrada livre, a ‘Intersections II’ está patente no Marina Baía Yacht Club, em Luanda, até ao dia 12 de Novembro, podendo ser visitada todos os dias, das 15h00 às 19h00.

A exposição apresenta um mundo em que a arte se funde com as diversas formas de expressão criativa, ao eliminar as fronteiras entre a tradição e a inovação. 

“Continuamos com a interseção, pois representa o que estamos a fazer, uma mistura de temas, meios e artistas de gerações diferentes, dos mais conceituados aos mais novos mercados, que por meio da arte estimulam o debate sobre temas relevantes da nossa sociedade, criando e despertando emoções”, explica o fundador e CEO da Afrikanizm Art, João Boavida, por ocasião da inauguração da exposição, no dia 26.

São mais de 50 obras fotográficas, esculturas e pinturas de 12 artistas angolanos que trazem comentários instigadores sobre as complexidades da história de Angola e do seu povo resiliente, ultrapassando as fronteiras das convenções artísticas tradicionais, e explorando o mundo dinâmico e inovador da arte africana contemporânea.

“Neste segundo capítulo trazemos uma fusão de meios artísticos. A escultura, feita a partir de uma mistura de materiais modernos e reciclados, convida-o a mergulhar na arte através de experiências tácteis.  Simultaneamente, a fotografia, com a sua objectiva, cativa a beleza e a sensualidade da mulher, ao mesmo tempo que serve como um instrumento para mergulhar na essência da democracia e revelar o seu verdadeiro significado”, pode ler-se no texto curatorial da exposição.

Criada com o propósito de contar uma história de sucesso de Angola para o mundo, mostrando o talento que o País tem, a Afrikanizm Art Plataform expandiu-se e tem actualmente com mais de 120 artistas de diversos países africanos, contando com “um plano para trazer artistas estrangeiros, e assim provocar o intercâmbio cultural, de modo a partilharem experiências e conhecimentos que permitam impulsionar o desenvolvimento de novas propostas criativas”, refere João Boavida.

A mostra termina a primeira série de exposições agendadas para este ano, em parceria com a Face Studio, dando a conhecer a criatividade, profundidade e a riqueza cultural do panorama da arte contemporânea em África. “Apresentamos uma exposição totalmente inovadora, desde as instalações à forma como estão dispostas as obras, e pretendemos continuar a inovar constantemente e a marcar a diferença nas próximas edições, agendadas para 2024”, explica Ilya Machado, CEO da Face Studio.

Alcides Malaika, Bolondo, Fernando Lucano, Don Sebas Cassule, Evan Cláver, Jorge William, Roberto Medina, Walter Fernandes, Resem, Luís Damião, Paulo Formiga e Wilson Belas são os artistas que estão a expor as suas obras.

A exposição conta com os patrocínios da Unitel, Banco BIC, Cosal, Pumangol, Fidelidade, e com o apoio do Yatch Club, BAT, Forbes África Lusófona, Flor Angola e Sossego.

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