AGT quer domicílios fiscais onde contribuintes exercem actividades

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O chefe de departamento dos serviços fiscais da Administração Geral Tributária (AGT), Raúl Camilo, disse ser necessário que os empresários mudem os domicílios fiscais para localidades onde operam, de modo a contribuírem no crescimento da dotação orçamental atribuídas as províncias da Lunda Sul, Lunda Norte e Moxico.

Falando à margem do I Workshop sobre o tributo, promovido pela Sétima Região Tributária, no sábado, referiu que muitos operadores económicos que operam localmente não tributam onde exercem a actividade.

Por esta razão, há necessidade de inverter o quadro, com a mudança do domicílio fiscal, visando garantir crescimento e redução de assimetrias regionais, aumento do número de contribuintes, assim como maior arrecadação de receitas para os cofres do Estado.

Disse ainda que a AGT pode, significativamente, por meio do processo de arrecadação de receitas, garantir com que as dotações orçamentais para a região leste melhorem cada vez mais, para tal a instituição deve ter um número de contribuintes consideráveis, domiciliados na sétima região.

Raúl Camilo adiantou que o workshop tributário vem efectivamente persuadir todos os contribuintes que exercem a sua actividade nestas paragens, mas não tributam na região.

Explicou que a alteração do domicílio, por parte do contribuinte, deve ser comunicada a AGT, 30 dias antes da mudança, caso contrário é passível de uma multa.

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