O ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, anunciou, no Huambo, estar em curso a elaboração de um plano estratégico de financiamento do processo de infra-estruturação dos pools industriais existentes no país.
Em todo país são controlados 19 polos industriais, alguns dos quais com elevado número de unidades fabris já instaladas e em funcionamento, enquanto os demais têm poucas ou mesmo não têm por enfrentarem inúmeras dificuldades de infra-estruturação, como o mau estado das vias de acesso, falta de energia e água.
O ministro da Indústria e Comércio, que anunciou o facto à imprensa, durante a jornada de trabalho desenvolvida, sábado último, na província do Huambo, adiantou que o Departamento Ministerial está a trabalhar com o Ministério das Finanças, na conclusão do plano de financiamento, quanto às modalidades e as formas.
Sem revelar o prazo, disse que o mesmo será concluído e aprovado em breve, com o objectivo de criar condições objectivas para o melhor funcionamento dos pólos industriais do país, por constituírem estratégias de desenvolvimento do sector.
Victor Fernandes referiu que numa primeira fase serão financiados os pólos de Viana (Luanda), Catombela (Benguela) e Futi (Cabinda), por possuírem muitas unidades fabris já em funcionamento.
Quanto aos demais que, ainda, não têm tanta actividade, como o caso do Pólo de Desenvolvimento Industrial da Caála, província do Huambo, disse que primeiro será desenvolvido o processo de reestruturação dos seus projectos, numa concertação com os governos das províncias onde estão localizados.
Falando particularmente do pólo da Caála, fez saber que o desafio do Ministério do Comércio e Indústria passa em torná-lo numa zona de desenvolvimento industrial de toda produção de matéria-prima que é passível de ser industrializada na província do Huambo.
Por isso, referiu que haverá um trabalho conjunto, entre os ministérios da Agricultura e Florestas, Indústria e Comércio e o Governo do Huambo para identificar passo a passo o que o pólo deverá seguir para se transformar num factor determinante de desenvolvimento.
“Vamos rever o actual plano em conjunto e aprovar uma estratégia que podemos, efectivamente, seguir, porque está numa província com potencialidades agrícolas e com elevados níveis de produtividade que devem servir de matéria-prima para o pólo industrial”, referiu.
Ainda sobre o plano de infra-estruturação, explicou que o mesmo consistirá, para além dos arruamentos, na instalação de um sistema de energia e água à altura das exigências dos empreendimentos industriais, de recolha de lixo, assim como outros serviços essenciais ao seu funcionamento.