Angola gastou 756 milhões de dólares para adquirir combustíveis no quarto trimestre de 2024, menos 2% do que no período homólogo, tendo importado 75%, segundo o Instituto Regulador do Derivados de Petróleo (IRDP).
Os dados foram apresentados ontem em Luanda pelo diretor-geral do IRDP, Luis Fernandes, segundo o qual foram adquiridas para comercialização 1.316.697 toneladas métricas (TM) de derivados do petróleo.
Deste total cerca de 60% são de gasóleo, 27% de gasolina, 5,3% fuel ordoil (combustível usado em veículos pesados), 5,2% de Jet A1 (usado em aviões), 1% de betume asfáltico e o restante 0,8% petróleo iluminante (usado em candeeiros).
As aquisições internas foram provenientes da Refinaria de Luanda (24%) e Cabgoc – Topping de Cabinda (1%) sendo os restantes derivados de petróleo importados.
Relativamente ao gás de cozinha (GPL), o mesmo responsável adiantou que foram introduzidas no mercado interno cerca de 140.185 TM, dos quais 68% provenientes da Fábrica Angola LNG, 24% da operadora Sanha, 6% da Refinaria de Luanda e 2% do Topping de Cabinda, enquanto o volume dos lubrificantes comercializados no mercado interno foi de 7673 TM.
No que diz respeito aos postos de abastecimento, no final do ano 2024 o país contava com cerca de 900 postos em estado operacional.
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