Cento e setenta e oito casos de cólera foram registados, nas últimas 24 horas, nas províncias de Luanda, Bengo, Huambo e Icolo e Bengo.
Segundo o boletim diário do Ministério da Saúde, com este número, eleva-se para 1.888 o cumulativo de casos de cólera registados em Angola, concretamente nas províncias de Luanda, com 1.062, do Bengo (530), de Icolo e Bengo (280), do Huambo (cinco), de Malanje (quatro), do Zaire (quatro), da Huíla (dois) e do Cuanza-Norte (um).
A doença afectou 994 homens e 894 mulheres, com idades compreendidas entre os dois e os cem anos.
Os casos das últimas 24 horas foram registados nas províncias do Bengo (108), Luanda (56), Icolo e Bengo (13) e Huambo (1), numa altura em que estão internadas 245 pessoas com sintomas de cólera no país.
Neste período, registaram-se seis óbitos, sendo quatro na província do Bengo, um (1) em Luanda e outro em Icolo e Bengo.
Angola registou, desde a primeira semana de Janeiro, 65 óbitos nas províncias de Luanda (38), Bengo (19) e Icolo e Bengo (oito). O grupo etário mais afectado é dos dois aos cinco anos de idade, com 294 casos e 10 óbitos, seguido dos 10 aos 14 anos de idade, com 250 casos e 5 óbitos.
No quadro da prevenção e combate à doença, 930 mil e 532 pessoas, das províncias de Luanda, Bengo e Icolo e Bengo começaram a ser vacinadas contra a cólera.
A campanha, que tem o seu término previsto para esta terça-feira, 4 de Fevereiro, foi lançada no município de Cacuaco, o epicentro do surto, pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, e pretende vacinar 80 por cento da popupalação, a partir de um ano de idade, com uma única dose da vacina oral Eurovisol.
A vacinação está a ser realizada em postos fixos, nomeadamente, em unidades sanitárias, postos de vacinação de alto rendimento, escolas, igrejas, mercados, assim como com a utilização de equipas móveis em áreas de difícil acesso.
