Petrolífera estatal chinesa pretende bater recorde de produção em 2025

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A empresa estatal chinesa de petróleo e gás CNOOC estabeleceu sua meta de produção para 2025 em um recorde, entre 5,6% e 8,3% acima da produção de 2024.

A especialista em petróleo e gás offshore bombeou cerca de 720 milhões de barris de óleo equivalente em 2024, atingindo o limite máximo de sua meta, disse a CNOOC em um comunicado delineando sua perspectiva estratégica anual na última quarta-feira.

Isso foi um aumento de 6,7% em relação aos 675 milhões de barris de 2023.

A CNOOC disse que estava mirando uma produção líquida entre 760 milhões e 780 milhões de boe para 2025, e 780 milhões a 800 milhões de barris para 2026.

Isso é um pouco menor do que a previsão da empresa de um ano atrás, de 780 milhões a 800 milhões de barris para 2025 e de 810 milhões a 830 milhões de barris em 2026.

De acordo com as últimas orientações, a meta para 2027 é de 810-830 milhões de barris.

O presidente-executivo Zhou Xinhuai disse a analistas e repórteres em Hong Kong que o ajuste refletiu em parte o desinvestimento da empresa nos ativos do Golfo do México, anunciado em dezembro.

A CNOOC pretende manter um plano de produção “prudente e estável” após anos de forte crescimento, acrescentou Zhou.

Para a produção deste ano, a China offshore e o exterior serão responsáveis por cerca de 69% e 31%, respectivamente, disse a CNOOC.

A empresa planeja gastos de capital entre 125 bilhões de yuans e 135 bilhões de yuans (USD 17-19 bilhões) este ano, em comparação com a estimativa de 132 bilhões de yuans do ano passado, um recorde histórico.

A nova produção nacional deste ano virá do Campo Petrolífero Bozhong 26-6 Fase I e do Campo Petrolífero Kenli 10-2 Fase I, ambos na Baía de Bohai, no norte da China, a maior região produtora de petróleo da China.

Globalmente, a nova produção fluirá de projetos como Yellowtail na Guiana e Búzios7 no Brasil. A CNOOC disse que manteria uma taxa anual de pagamento de dividendos de não menos que 45% dos lucros de 2025 a 2027.Separadamente, Zhou disse que o governo do novo presidente dos EUA, Donald Trump, estava prestes a trazer muita incerteza aos mercados globais de energia.

É improvável que haja um grande aumento imediato na produção de petróleo de xisto dos EUA, apesar da campanha de Trump para acelerar a perfuração, acrescentou Zhou.

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