A Empresa Nacional de Diamantes (ENDIAMA) espera concluir em 2027 o seu processo de privatização parcial com a disponibilização de cerca de 30% do seu capital na Bolsa, informou o seu PCA, Ganga Júnior, à imprensa.
A transformação da empresa pública em Sociedade Anónima, facto que irá ocorrer ainda neste ano, é um dos passos necessários tendo em vista a privatização da maior empresa do sector dos diamantes em Angola.
O PCA da ENDIAMA afirma que para estar cotada em bolsa, a empresa precisa de passar a S.A, mas assegura que está a defender com cautela alguns pormenores para dar condições aos trabalhadores.
Conforme Ganga Júnior, uma das prioridades que a ENDIAMA tem é a quantificação das reservas em todas as empresas e concessões, tendo em vista a meta de dispersar o capital da empresa em bolsa em 2027.
Entretanto, a transformação em SA irá permitir que algumas instituições estrangeiras do sector, que não sejam concorrentes da ENDIAMA, possam entrar no capital da empresa.
A privatização parcial da empresa, segundo o PCA, depende única e exclusivamente do Executivo.
Importa realçar que para a cotação em bolsa, a diamantífera terá de dispersar 30% do seu capital, no âmbito da preparação do processo.
Segundo o relatório de balanço das actividades desenvolvidas em 2023, a saída da ENDIAMA de negócios “non core” está enquadrada na agenda de reestruturação da empresa e da sua entrada em bolsa.
Ainda no âmbito da reestruturação da ENDIAMA, com a exposição em bolsa, espera-se obter ganhos de competitividade para a indústria nacional, com empresas capazes de competir internacionalmente, dentro de um contexto exigente, diz Ganga Júnior.