Segundo o Financial Times, citado pela IDEX Online, a De Beers teria seu maior estoque de diamantes desde a crise financeira de 2008. A empresa agora detém um valor estimado de USD 2 bilhões em diamantes. Esse acúmulo é atribuído à fraca demanda, particularmente na China, e à crescente competição de diamantes cultivados em laboratório.
No terceiro trimestre deste ano, a De Beers relatou receitas de apenas USD 213 milhões — um declínio acentuado em comparação aos USD 899 milhões no mesmo período de 2023. As receitas do primeiro semestre também caíram, caindo de USD 2,8 bilhões para USD 2,2 bilhões ano a ano, de acordo com o relatório.
Durante o último trimestre, a De Beers manteve apenas uma visão, em comparação com as três habituais. O futuro da empresa continua incerto, já que sua controladora, a Anglo American, pondera opções para uma venda ou IPO. Recentemente, relatórios indicaram que a De Beers reduziu os preços dos diamantes brutos em até 15% durante sua última visita do ano.