Angola marca presença na 21ª Reunião Plenária do Processo Kimberley, com uma delegação composta por membros da Comissão Nacional do Processo Kimberley. A delegação, liderada pelo coordenador executivo Estanislau Buio e composta por representantes seniores da ENDIAMA, do Ministério dos Recursos Minerais e da Sodiam, participa do evento realizado no JAFZA One Convention Center, em Dubai, de 12 a 15 de novembro de 2024.
Sob a presidência dos Emirados Árabes Unidos (EAU), esta reunião plenária reúne membros do Processo Kimberley, governos, observadores, sociedade civil e representantes da indústria diamantífera global. O objetivo é avaliar os progressos e adotar decisões administrativas cruciais para a regulação do comércio internacional de diamantes, assegurando que os diamantes de conflito sejam excluídos do mercado.
Angola assume uma posição de destaque ao liderar um comité “ad-hoc” dedicado à revisão e reforma do Processo Kimberley, reafirmando seu compromisso com a promoção de práticas de controle e regulação mais eficazes e sustentáveis na indústria diamantífera.
A plenária representa o encerramento do “Ano de Entrega” da presidência dos EAU no Processo Kimberley. Durante a sessão de abertura, Ahmed Bin Sulayem, presidente do Processo Kimberley, destacou avanços significativos, incluindo a criação do primeiro escritório permanente do KP em Botswana e a apresentação de estudos de referência para aprimorar a governança no sector. O Ministro de Estado para o Comércio Exterior dos EAU, Dr. Thani Bin Ahmed Al Zeyoudi, ressaltou o papel crucial do KP em impedir a entrada de diamantes de conflito na cadeia de fornecimento, promovendo o crescimento sustentável da indústria.
David Kellie, presidente do Natural Diamond Council, também esteve presente, discutindo oportunidades de crescimento no sector por meio de iniciativas globais de marketing e destacando a influência do Processo Kimberley nas práticas responsáveis da indústria de diamantes.
A participação activa de Angola nesta reunião reforça seu papel na liderança de reformas que promovam a transparência e a sustentabilidade do comércio de diamantes no mercado internacional.