Jogos de azar. Angola desmantela quadrilha que enganava brasileiros

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Angola desmantelou uma rede criminosa internacional que operava um cassino virtual com mais de 400 jogos on-line ilegais, incluindo o “jogo do tigrinho”, popular no Brasil.

Manuel Halaiwa, superintendente-chefe dos Serviços de Investigação Criminal, detalhou à TV Zimbo que um dos principais crimes praticados pela quadrilha era enganar e roubar informações pessoais dos apostadores nas plataformas, em sua maioria brasileiros, além de alguns nigerianos.

A investigação identificou que diversos brasileiros realizavam apostas de R$ 10 a R$ 100 nas plataformas, obtendo poucos ganhos e muitas perdas, induzidos por um sistema administrado por operadores de um call center que funcionava 24 horas por dia.

Para isso, mais de 113 angolanos trabalhavam organizados em dois turnos de 12 horas. Além dos angolanos, 46 chineses atuavam no local como líderes da organização.

Com os dados cadastrados pelos apostadores, os criminosos também praticavam phishing para extrair informações bancárias e pessoais.

Além da manipulação do sistema, os angolanos interagiam com os apostadores, atuando na área de engajamento e marketing por meio da criação de perfis falsos nas redes para a divulgação e promoção dos jogos.

Sem citar nomes, o SIC revelou que influenciadores brasileiros foram cooptados pela organização para divulgar os jogos no Brasil, recebendo uma porcentagem por cada jogador angariado.

Na operação, foram apreendidos 223 computadores e 113 smartphones utilizados na criação dos perfis falsos.

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