Este conteúdo é apenas para assinantes
Pedro Castro e Silva, até então vice-governador do Banco Nacional de Angola (BNA), foi nomeado administrador suplente no conselho de administração do Fundo Monetário Internacional (FMI), para o período de 2024 a 2026, em representação de Angola.
A transição surge como parte de uma estratégia do País em fortalecer a sua presença nas instituições financeiras internacionais. Após este período como suplente, Pedro Castro e Silva vai ocupar o cargo de administrador-executivo, por um mandato de dois anos.
Com uma vasta experiência no sector financeiro, Pedro Castro e Silva traz um perfil robusto para o novo desafio no FMI. A sua formação académica inclui uma licenciatura em Gestão Financeira pela Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, e um MBA pela prestigiada Escola de Comércio de Paris, França. Esta combinação de conhecimentos permitiu-lhe construir uma carreira marcada pela versatilidade e competência em várias instituições de renome.
Antes de se juntar ao Banco Nacional de Angola, onde desempenhou funções como director de estudos económicos e, mais tarde, como vice-governador, Pedro Castro e Silva passou pelo Banco Angolano de Investimentos (BAI). No BAI, ocupou cargos como técnico de planeamento e controlo, director de marketing e comunicação, e, por fim, administrador. A sua trajectória inclui também uma passagem pela Sonangol, onde trabalhou como técnico de economia de concessões, enriquecendo o seu conhecimento no sector petrolífero.
A nomeação de Pedro Castro e Silva para o FMI representa uma oportunidade estratégica para Angola aumentar a sua influência nas decisões financeiras mundiais, reforçando o papel do País no cenário internacional. Esta transição marca também o fim de um ciclo no BNA, onde o agora ex-vice-governador desempenhou um papel determinante na implementação de reformas económicas e na estabilização macroeconómica.
