Bancos precisam de escala para contribuir significativamente para o crescimento económico do país

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Por: Access Bank Angola

A actividade de fusões e aquisições em África, tem sido muito intensa nos últimos 18 meses. Este facto não é surpreendente, tendo em conta os vários ventos contrários à economia que têm mantido os bancos centrais acordados durante a noite. A S&P Global assinala que, no ano passado, a actividade de fusões e aquisições (F&A) no Médio Oriente e em África caiu para o seu nível mais baixo em quase uma década em termos de valor e número de transacções. As perspectivas para 2024 são no entanto mais moderadas – um inquérito realizado pela Norton Rose Fulbright, que procurou obter respostas de mais de 200 executivos seniores de empresas multinacionais, grandes empresas de capitais privados e grandes bancos de investimento, revelou sinais encorajadores de uma recuperação, com 59% dos inquiridos a esperarem um aumento da apetência pelas fusões e aquisições.

Os bancos têm sofrido várias perturbações a nível dos seus rendimentos, uma vez que enfrentam a precariedade da economia actual, caracterizada pelo aumento das taxas de juro e da inflação, bem como por um ambiente geopolítico difícil. Estes factores, deixaram os clientes mais desgastados, são necessárias soluções em todas as frentes, para garantir que damos aos clientes, o nível de apoio suficiente que lhes permita navegar neste difícil ambiente operacional.

Como escreveu recentemente o Director Executivo do Access Bank, Oluseyi Kumapayi, para as subsidiárias africanas, neste artigo perspicaz: “O Access Bank tem trabalhado incansavelmente para concretizar a sua visão de ser o Banco Africano mais respeitado do mundo. Através de negociações disciplinadas e cuidadosamente ponderadas, demos grandes passos – construindo um forte franchise global, centrado em servir de porta de entrada e de apoio ao investimento e ao comércio nos principais mercados de África, bem como entre África e o resto do mundo, tirando partido do poder da tecnologia e de uma rede robusta de relações nos países onde opera“. A aquisição do Standard Chartered Angola, faz parte de um esforço mais vasto do Grupo para construir uma escala suficiente no país, de forma a  tornar-se um actor importante.

A posição geográfica de Angola e a sua presença na Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral, uma das comunidades económicas mais promissoras de África, está alinhada com o objectivo de consolidar a nossa presença na região. A nossa recente actividade de fusões e aquisições no país tem sido fundamental, para garantir que sejamos capazes de apresentar uma proposta de valor diferenciada e inovadora aos nossos clientes. Apoiando assim o crescimento económico do país e da região em geral. Sem um ambiente regulamentar favorável, que nos levou a planear estas transacções, a nossa capacidade de gerar mais valor teria sido significativamente reduzida.

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