ENBI apresenta tecnologia do Sistema Nacional de Bilhética Integrada no ANGOTIC 2024

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A Empresa Nacional de Bilhética Integrada (ENBI) está na ANGOTIC 2024 com as últimas novidades tecnológicas que estão a revolucionar o acesso à mobilidade urbana em várias províncias do país. A tecnologia que possibilita a emissão de passes ou a monitorização em tempo real de autocarros pode ser conhecida no stand da ENBI até 15 de Junho, o último dia do Fórum Internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação de Angola, que abriu ontem, em Luanda.

Nos últimos anos, a ENBI tem desenvolvido soluções tecnológicas integrais que aumentam a oferta de meios à população, tornando a mobilidade das pessoas em todo o país cada vez mais fácil, segura e rápida. No ANGOTIC 2024, a instituição afecta ao Ministério dos Transportes mostra aos visitantes como a tecnologia de última geração tem ajudado a desenvolver o Sistema Nacional de Bilhética Integrada (SNBI).

O passe Giramais é uma destas soluções tecnológicas que trouxeram agilidade e eficácia ao sistema de transporte público no país. Para passarem as catracas, os utentes apenas têm que aproximar o passe aos validadores electrónicos instalados nos autocarros públicos que circulam em Luanda e noutras zonas do país, evitando demoras e longas filas para aceder às unidades. 

A instalação destes mecanismos digitais foi apenas o primeiro passo de uma estratégia de modernização tecnológica do sector. Segundo Celso Ferreira, porta-voz da ENBI, a instituição “vai apresentar em breve o protótipo da aplicação móvel com a qual os utentes poderão fazer o cadastro e emitir um passe”. Na prática, descreve, “os passageiros vão preencher um formulário na aplicação, efectuar o pagamento por via dos canais da rede da EMIS, e levantar o passe físico num ponto a indicar”.

Em fases posteriores, a aplicação permitirá também aos utentes conhecer os horários e paragens dos autocarros e acompanhar em tempo real o trajecto da unidade de transporte público que desejam.

Com o passe Giramais, os utentes dispõem também de uma solução portável que integrará os transportes públicos e os transportes alternativos, à disposição dos seus clientes. Como explica Celso Ferreira, “para além dos autocarros, o SNBI incluirá taxistas e moto-taxistas que, embora sejam particulares, desempenham um serviço público de mobilidade, sobretudo em bairros urbanos de Luanda e noutras províncias como Huíla ou Benguela”. 

Do ponto de vista operacional, o stand da ENBI no ANGOTIC 2024 também demonstra como a tecnologia está a ser posta ao serviço da monitorização e planificação do sistema de transporte público. A partir da sala de comando do SNBI, a ENBI tem acesso às rotas dos autocarros em tempo real, às horas de partida e chegada de cada unidade, ao número de autocarros em circulação, à quantidade de passageiros por veículo e até aos pontos de maior afluência.

Segundo o porta-voz da ENBI, “estas informações são bastante importantes para planificar e adequar o sistema público de transporte às necessidades reais dos passageiros”. E exemplifica: Se, através da monitorização do uso do passe social, detectamos que a escola do município do Zango que está na centralidade da Vida Pacífica é a que mais alunos utilizam o passe, então sabemos que esse é um ponto a reforçar com autocarros. A ENBI transmite essas análises aos órgãos competentes, para ajudar a definir os ajustes necessários em termos de políticas públicas de transporte público urbano”.

Actualmente, o SNBI integra todas as operadoras de autocarros públicos de Luanda, Benguela, Huila. Está também no Huambo e começou a fase de testes em Malanje. Em breve, deverá expandir-se para Cabinda.

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