A Biocom, uma das empresas estratégicas do sector agro-industrial para o aumento da produção nacional, inaugurou a safra de 2024 no início do mês de Maio. Com uma área cultivada de cerca de 30 mil hectares, estabeleceu metas ambiciosas para este ano, com vista ao aumento da produção. De acordo com Rodrigo Melo, director-geral da Biocom, a empresa pretende aumentar significativamente a produção de açúcar e etanol em 2024.
Em 2023, a Biocom foi responsável por suprir 51% da procura nacional de açúcar e 30% da procura de etanol, relevante para demonstrar a força da indústria nacional e o potencial produtivo do Pais, contribuindo para o fortalecimento da pauta de segurança alimentar promovida pelo Estado.
Com o arranque da safra de 2024, a empresa dá mais um passo importante para afirmar-se como uma das empresas estratégicas para o país com a produção de açúcar para satisfazer as necessidades do mercado nacional e para a redução de importações do produto final, que faz parte da cesta básica angolana.
Para atingir os seus objectivos, num contexto económico bastante desafiante, a Biocom conta com uma equipa de cerca de 3 000 colaboradores em constante evolução e crescimento através de investimento em formação e apoderamento nas suas funções. Rodrigo reafirma ainda, o seu compromisso em tornar esta companhia nacional num player relevante para o crescimento da economia e das pessoas, muito “focados no desenvolvimento e na sustentabilidade social, ambiental e económica, na criação de emprego, na formação dos jovens da província de Malanje, assegurando no médio e longo prazo o bem-estar da população e das nossas comunidades”.
A empresa destaca-se ainda por ser uma empresa produtora de energia, um aspecto fundamental para os accionistas e para o país, alinhado com o objectivo de promover a produção de energia limpa, seguindo as melhores práticas internacionais e os objectivos de desenvolvimento sustentáveis das Nações Unidas.
Para o futuro imediato, a direcção da Biocom assume como maiores desafios, promover a empresa como uma referência na produção 100% nacional, capaz de contribuir para a redução das importações, apostando no desenvolvimento sustentável a todos os níveis, com acções especificas para cada uma das áreas, económica, social e ambiental. A criação de emprego, a geração de rendimentos e a formação da mão-de-obra angolana são também prioridades.