Novos estatutos do BFA vão ser discutidos na Assembleia Extraordinária de 7 de Maio

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Após discussão na última Assembleia Geral ordinária de quatro dos 11 pontos previstos da agenda, os accionistas do Banco de Fomento Angola, voltam no dia 7 de Maio, reunir-se em encontro extraordinário, cujo um dos pontos fortes será a discussão e aprovação dos estatutos na segunda maior instituição financeira em activos do país.

O plano estratégico para o período 2024-2026, faz também parte da agenda de trabalho a ser discutida pelos donos do BFA, bem como a eleição da comissão de remuneração dos órgãos sociais da instituição.

No dia 7 de Maio do corrente ano, os sócios do segundo maior banco em activos vão por outra analisar a proposta de aplicação do lucro de mais de 167,3 mil milhões de kwanzas que o Banco de Fomento Angola obteve ao longo de 2023, segundo o balancete do quarto trimestre do mesmo ano.

A aprovação da política de remuneração dos órgãos sociais da instituição, liderada por Luís Gonçalves, faz parte do encontro extraordinário convocado por Coutinho Nobre Miguel (antigo PCA do Banco Sol), presidente da mesa da Assembleia Geral do referido banco com sede na Maianga.

Constituído por escritura pública em Agosto de 2002, o Banco de Fomento Angola, no segmento da filial de Angola do Banco Português de Investimento (BPI), em banco de direito angolano. No início de 2017, o banco era detido maioritariamente pelo Grupo BPI, que controlava 50,1% das acções, ao passo que os restantes 49,9% estavam com a Unitel, na altura detido pela empresária Isabel dos Santos.

Em Maio do ano passado, o BPI assumiu que tinha no terreno o processo de venda do Banco de BFA, no qual detém uma participação de 48,1%. De acordo com o Jornal Económico (JE), detido pela Media9 e onde se inclui a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, o BPI mandatou a consultora financeira internacional Exotix, especializada em operações de fusões e aquisições em mercados emergentes, para vender a participação no BFA.

Já em Julho de 2023, cerca de dois meses depois, o BPI informou por carta enviada aos dois candidatos à compra dos 48,1% do BFA que o processo estava suspenso, devido à desvalorização do Kwanza, uma semana antes do prazo estabelecido para estes formalizarem a proposta final que devia acontecer a 18 de Julho, porque apesar de o negócio ser feito em euros, a avaliação de grande parte dos activos será feita em kwanzas, por estarem em Angola.

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