Mais de 20 empresas faliram este ano na Huíla

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Vinte e duas  empresas  de diferentes ramos da economia na província da Huíla, declararam falência no período de um Janeiro a  16 de Fevereiro do ano em curso, por falta de capital financeiro, deixando “centenas de pessoas desempregadas e o sector mais pobre”.

A informação foi avançada à imprensa pelo  presidente da Associação Agropecuária e Industrial  (APICIL) da Huíla, Paulo Gaspar,  à margem do encontro mantido com o ministro de Estado para a  Coordenação Económica, José Massano.

Sem avançar dados comparativos, Paulo Gaspar  destacou que se  trata de empresas de grande e pequeno porte, algumas com mais de 400 trabalhadores, devido a dificuldades ligadas a  liquidez e à falta de financiamento de projectos, aquisição de  divisas para a importação de matéria-prima.

Segundo o empresário, outra situação que aflige a AAPCIL  apresentada ao ministro, prende-se com o  código fiscal, as multas e os juros que a Administração Geral Tributária (AGT) cobra aos empresários, acelerando a falência de empresas.

Quanto à  dívida pública,  disse ser “muito  alta”, mas o  ministro garantiu que está a ser paga de forma faseada.

Afirmou que saíram do  encontro com esperança, pois “o  ministro garantiu que o Governo vai melhorar” com a implementação de um mecanismo para equilibrar a actual situação.

A Associação Agro-pecuária, Comercial e Industrial e da Huíla (AAPCIL) conta com mais de dois mil filiados, entre pequenos, médios e grandes.

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