O Banco de Poupança e Crédito, S.A. (BPC), instituição bancária que tem como accionistas o Estado, representado pelo Ministério das Finanças, o Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado, o Instituto Nacional de Segurança Social e a Caixa de Segurança Social das Forças Armadas Angolanas, vai no próximo dia 25 de Abril reunir em assembleia-geral anual, evento a decorrer no 18.ª andar do edifício Torre Elysée, rua Rainha Ginga, em Luanda.
Convocado por Ismael Gaspar Martins, presidente da mesa da assembleia-geral, entre os vários assuntos na mesa, os accionistas vão apreciar e discutir o relatório e contas e dos pareceres do Conselho Fiscal e do auditor externo, referentes ao exercício económico-financeiro do ano de 2023. A aprovação do relatório de balanço do Plano de Recapitalização e Reestruturação (2019-2023), a apreciação e aprovação do plano estratégico e das projecções económicas e financeiras de 2023 a 2027.
Os accionsistas, vão também neste encontro avançar com a alteração dos estatutos do banco público, a apresentação da declaração anual sobre a política de remuneração e dos benefícios dos membros dos órgãos sociais, são outros dois temas que também fazem parte da agenda.
Por outra, neste mesmo certame de Abril próximo, vai ser também alvo de apreciação pelos accionistas, a proposta de revisão da política de remuneração e benefícios dos membros dos órgãos sociais.
É actualmente ocupa a quarta posição dos 10 bancos sistémicos identificados pelo superior e activos equivalentes a aproximadamente 1,9 biliões de kwanzas (2,3 mil milhões USD).
No ano passado, a contas com um plano de reestruturação, o BPC terminou 2023 com prejuízos de 1,2 biliões Kz acumulados desde 2016, tendo ao longo deste período 1500 trabalhadores, dos quais 500 devido a esquemas e fraudes.