A Adidas registrou o seu primeiro prejuízo em 30 anos, de 58 milhões de euros. O resultado foi afetado principalmente com a queda de vendas no mercado estadunidense, à medida que os varejistas de roupas esportivas estão lutando com estoques elevados.
Outro detalhe é que a companhia tem lutado para cortar relações com Kanye West, suspendendo as vendas da altamente lucrativa linha de tênis Yeezy.
No primeiro ano do CEO Bjorn Gulden no cargo, ele retomou as vendas de tênis Yeezy para limpar o estoque restante, ao mesmo tempo em que buscava impulsionar produtos populares como o Samba e Gazelle e melhorar o relacionamento com os varejistas.
As ações da Adidas tiveram uma recuperação, superando a Nike e a Puma desde que ele assumiu.
“Embora de longe não seja bom o suficiente, 2023 terminou melhor do que eu esperava no início do ano”, disse Gulden.
Este ano, a América do Norte continuará fraca em vendas e a expectativa para a Adidas é de queda de 5% este ano.
A baixa procura e o excesso de estoques nos Estados Unidos pesaram sobre as empresas de vestuário esportivo e não foi diferente para a Adidas, que afirmou que as vendas na América do Norte caíram 21% no quarto trimestre e 16% ao longo do ano de 2023.
A companhia aposta que poderá recuperar quota de mercado diante das rivais.
Na China, no entanto, a Adidas espera uma recuperação mais forte, com as vendas a crescerem a uma taxa de dois dígitos, após um aumento de 8% em 2023.