O Grupo Carrinho pretende, até ao final do ano, diversificar e aumentar a produção agrícola com o apoio de 64 fazendas e mais de 150 mil produtores familiares em todo o país, anunciou o director de Agronomia da Carrinho Agri, Ademir Silva.
Em declarações à imprensa, à margem da VI Conferência E&M sobre Agricultura, que abordou o tema “As Metas e os Desafios da Produção de Cereais em Angola”, Ademir Silva assegurou que, este ano, vão aumentar os níveis de esforços de ajuda, para que os pequenos agricultores possam aprimorar as culturas e garantir maior produtividade.
Para alcançar os objectivos de melhoria do desempenho ambiental, os produtores serão capacitados e beneficiarão de assistência técnica, definindo um plano de acção, composto por diversas medidas, quantificadas e calendarizadas.
“A cada 200 agricultores, temos um técnico direccionado a atendê-los. Entre os supervisores existentes destacamos agrónomos angolanos, uma equipa técnica que cuida do sector tecnológico nomeadamente da avaliação de áreas, da definição de época de plantio, de adubação e fertilização, de controlo de pragas estratégias para cada região e cada cultura”, disse.
Ademir Silva garantiu que a quantidade de bens será aumentada com base na necessidade das famílias. Entre os produtos a serem produzidos destacam-se o milho, a soja, o arroz, alimentar, o trigo e outros.
Neste segundo ano do projecto ligado directamente à agricultura familiar, além de contar com instrumentos tecnológicos, vai-se continuar a oferecer meios de produção como catanas, enxadas, motobombas, inserir tractores para apoiar promotores do ramo com grandes dificuldades em algumas áreas e não só.
Embora observe mais o lado técnico, o director de Agronomia da Carrinho Agri, considerou o período homólogo positivo já que permitiu analisar as épocas de cultivo, a qualidade do solo e isso vai permitir atingir a produtividade.
O director de Agronomia da Carrinho Agri disse que, nesta altura, o projecto vocacionado à agricultura familiar encontra-se já em sete províncias, nomeadamente na Huíla, Benguela, Cunene, Huambo, Bié, Cuanza Sul e Malanje. E quanto à produção em larga escala, o programa existe em oito províncias, das quais no Cunene, Benguela, Huambo, Bié, Cuanza Sul e Malanje.