O líder do governo espanhol, Pedro Sánchez, anunciou hoje um aumento de 5% do salário mínimo. Uma medida que entrará em vigor já este ano e que será aprovada em reunião de Conselho de Ministros que terá lugar na próxima 3ª feira, 6 de fevereiro.
Sendo assim, o valor do salário mais baixo em Espanha passa dos 1.080 para 1.134 euros brutos em 14 pagamentos. A revelação foi feita durante uma deslocação a Ourense (Galiza) para apoiar a candidatura socialista à presidência da Xunta, encabeçada por José Ramón Gómez Besteiro.
Sánchez falou em política “útil” e na “moderação” do seu Governo contra o “desmesura” da oposição, prometendo ainda grandes feitos até ao final da legislatura. São “1. 260 dias”, lembrou, o que pode parecer “muito curto”, mas que será, simultaneamente, um período “extraordinariamente longo” para o líder do PP, Alberto Núñez Feijóo, e para o seu homólogo do Vox, Santiago Abascal, garantiu o governante do PSOE.
“Isto é, companheiros e companheiras, política, o que nós socialistas fazemos, transformar a realidade dos cidadãos e governar para a maioria”, enfatizou, antes de fazer um apelo à política social-democrata que, ao contrário dos “dogmas neoliberais”, aposta no “crescimento” económico mas também na “redistribuição do crescimento”.
Declarações inflamadas de Pedro Sánchez num dia em que coincidiu, na Galiza, com os líderes nacionais do PP e do Vox, mas também com a líder do Sumar, vice-presidente do seu governo e diretora do Emprego, Yolanda Díaz.