Apple Watch ajudou estudante a pedir ajuda após envenenamento

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O Apple Watch é um dispositivo que já provou ser uma mais-valia para os seus utilizadores. Vigia o ritmo cardíaco, está atento às quedas, ao oxigénio no sangue, ao ruído e até permite que em casos de SOS seja espoletado o alerta às autoridades. Em 2023 muitos casos foram testemunho da utilidade, e começamos 2024 com outro bom exemplo. Uma estudante começou o ano grata por estar viva. O Apple Watch ajudou-a a pedir ajuda após envenenamento por monóxido de carbono.

Um veneno incolor e inodoro

O monóxido de carbono é um gás produzido na combustão (queima) de combustíveis fósseis e outros materiais ricos em carbono, por exemplo, o gás, carvão, madeira, entre outros. Este gás é tóxico por inalação, mistura-se no ar ambiente e, por isso, acumula-se em espaços fechados. Os efeitos nocivos da sua inalação podem manifestar-se rapidamente e serem fatais.

O facto de não ter cor (incolor) nem odor (inodoro), dificulta a sua identificação e facilita uma intoxicação, pois pode haver concentrações elevadas no ar e o gás ser inalado sem haver perceção disso.

Foi exatamente o que se passou com uma jovem americana. Segundo uma reportagem da CBS News, Natalie Nasatka, estudante de Delaware, disse que o seu Apple Watch ajudou a salvar a sua vida depois de ter desmaiado devido a envenenamento por monóxido de carbono.

SOS Emergência via Apple Watch

Embora tenhamos visto uma série de histórias sobre as funcionalidades de saúde do Apple Watch que salvam vidas, esta história centra-se na funcionalidade SOS de emergência do dispositivo.

Enquanto estava no seu apartamento em Delaware, Natalie Nasatka diz que começou a sentir-se “extremamente exausta” e reparou que a sua visão estava a ficar desfocada. Acabou por perder a consciência e desmaiar.

No entanto, antes de desmaiar, Nasatka teve a inteligente ideia de utilizar a funcionalidade SOS de emergência do seu Apple Watch para ligar para o 112.

Quando os bombeiros chegaram, Nasatka foi “reanimada numa ambulância com oxigénio”. Mais testes efetuados pelos bombeiros confirmaram que os níveis de monóxido de carbono no apartamento de Nasatka eram muito elevados:

O monóxido de carbono foi confirmado porque o detetor dos bombeiros registou 80 partes por milhão no apartamento, o que é extremamente elevado. Ela pensa que a fuga de gás foi provocada por um aquecedor avariado, que é uma das principais causas de envenenamento por monóxido de carbono no inverno.

Referiram os bombeiros.

Nasatka reconhece que devia ter um detetor de monóxido de carbono no seu apartamento. Um detetor tê-la-ia alertado para o problema muito antes de os níveis de monóxido de carbono terem atingido o nível que atingiram.

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