As temperaturas no sul de Angola poderão aumentar mais 6 graus Celsius, “acentuando a seca severa” que já se regista em três províncias do país, alertou em Luanda a ministra do Ambiente, Ana Paula Carvalho.
A governante intervinha na primeira reunião da Comissão Nacional para as Alterações Climáticas e Biodiversidade, que decorreu em Luanda, em que foram apresentadas as propostas que o país pretende levar à Conferência da ONU sobre as Alterações Climáticas (COP28), que se inicia quinta-feira no Dubai.
Na informação enviada à agência Lusa, Ana Paula Carvalho é citada como considerando a situação “um cenário preocupante”, que vai acentuar a seca severa que já se regista nas províncias do Cunene, Huíla e Namibe.
O ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, que participou igualmente na reunião, anunciou que já estão “em fase de construção com apoio do Banco Mundial obras de segurança hídrica que visam garantir o aumento do abastecimento de água às populações e ainda de parcerias com países fronteiriços de Angola, já que o país dispõe de cinco bacias hídricas”.
Na região sul de Angola “estão a ser construídas pequenas barragens de areia e açudes na província do Cunene e ainda a realização de furos, ‘chipacas’, com vista ao armazenamento de água potável”, disse.
Estas obras inserem-se no plano de Resiliência Climática, um projeto que envolve investimentos de cerca de 410 milhões de euros e que prevê “reforçar a gestão dos recursos hídricos para proteção climática em áreas selecionadas no país”, acrescentou o governante.
Para fazer face à desflorestação, devido aos períodos de guerra e das queimadas, o Presidente da República, João Lourenço, decretou a suspensão temporária da exportação de madeira, recordou a ministra do Ambiente.
A governante intervinha na primeira reunião da Comissão Nacional para as Alterações Climáticas e Biodiversidade, que decorreu em Luanda, em que foram apresentadas as propostas que o país pretende levar à Conferência da ONU sobre as Alterações Climáticas (COP28), que se inicia quinta-feira no Dubai.
Na informação enviada à agência Lusa, Ana Paula Carvalho é citada como considerando a situação “um cenário preocupante”, que vai acentuar a seca severa que já se regista nas províncias do Cunene, Huíla e Namibe.
O ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, que participou igualmente na reunião, anunciou que já estão “em fase de construção com apoio do Banco Mundial obras de segurança hídrica que visam garantir o aumento do abastecimento de água às populações e ainda de parcerias com países fronteiriços de Angola, já que o país dispõe de cinco bacias hídricas”.
Na região sul de Angola “estão a ser construídas pequenas barragens de areia e açudes na província do Cunene e ainda a realização de furos, ‘chipacas’, com vista ao armazenamento de água potável”, disse.
Estas obras inserem-se no plano de Resiliência Climática, um projeto que envolve investimentos de cerca de 410 milhões de euros e que prevê “reforçar a gestão dos recursos hídricos para proteção climática em áreas selecionadas no país”, acrescentou o governante.
Para fazer face à desflorestação, devido aos períodos de guerra e das queimadas, o Presidente da República, João Lourenço, decretou a suspensão temporária da exportação de madeira, recordou a ministra do Ambiente.