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O Governo angolano deverá receber, em 2024, um novo pacote de financiamento do Banco Africano de Desenvolvimento, para reforçar a materialização a segunda fase do Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI) e do Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI).
A informação foi avançada à OUTSIDE pelo representante do Banco Africano de Desenvolvimento para Angola e São Tomé e Príncipe, Pietro Toigo, que revelou que, neste momento, estão a discutir com o Governo a segunda fase do apoio financeiro. De acordo com Pietro Toigo, o Governo vai elaborar uma nova abordagem, tendo referindo que vai ser um processo colectivo.
“Gostaríamos de ter uma abordagem mais virada para o capital humano e a capacitação pelo empreendedorismo e alavancar as instituições de ensino, especialmente de ensino técnico”, apontou.
Segundo o representante, “já houve bastante enfâse sobre o sector agrícola, mas agora que temos o Planagrão, Planapesca e Planapecuária eu acho que temos as fundamentações ainda melhor de focalizar algumas actividades do PREI e do PRODESI sobre o agronegócio e potenciamento da cadeia do valor agrícola”. Enquanto co-financiador da primeira fase do Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI) e do Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI), o Banco Africano de Desenvolvimento disponibilizou financiamento na ordem dos 70 milhões de dólares, como fez saber Pietro Toigo.
Por outro lado, o representando considera ser importante alavancar o sector privado angolano, sendo que há várias start-ups angolanas no campo digital que já experimentaram várias abordagens e já atingem usuários. “É preciso pensar na parceria público-privado, no qual os privados podem interagir com o publico para a entrega dos serviços”, disse.