Ser a principal plataforma para abordar os assuntos mais urgentes no mercado de energia angolano, como o esforço para conter o declínio da produção, expandir e promover a exploração de novas descobertas ou alcançar a auto-suficiência em combustíveis através de investimentos em larga escala na capacidade de refinação, foi o desígnio da Conferência Oil&Gas (AOG) 2023, à qual a EY Angola se associou. Sob o mote ‘Segurança Energética, Descarbonização e Desenvolvimento Sustentável”, o evento realizou-se nos dias 13 e 14 de Setembro, em Luanda.
“Esta conferência foi de grande relevância, pelo seu carácter internacional e pelo debate em torno do sector mais importante em Angola, permitindo-nos participar naquilo que são as questões relevantes para projectarmos a economia angolana no futuro”, considera Carlos Basto, Office Managing Partner da EY Angola.
No evento esteve em destaque o tema da transição energética em Angola, mediante o desenvolvimento dos recursos de gás natural e outras fontes alternativas de energia, garantindo o crescimento económico e a riqueza energética generalizada.
A crescente procura de energia e as perspectivas de preços estão a transformar a indústria de petróleo e gás, que requer novos modelos de negócio, carteiras racionalizadas, investimento acelerado em tecnologias digitais e maior flexibilidade de capital. É neste contexto que a EY tem acompanhado as empresas do sector do O&G na sua adaptação à evolução das exigências dos consumidores, para se tornarem relevantes para os clientes de energia do amanhã.
“Esta indústria está actualmente numa ‘encruzilhada’, onde por um lado os conflitos e a volatilidade melhoraram as perspectivas a curto prazo para os operadores históricos, e os preços e os rendimentos continuam elevados para as empresas tradicionais. Por outro lado, em países como Angola, a queda da produção durante a última década tem pressionado de forma drástica as contas públicas, sendo deste modo imperativo planear um novo futuro, capitalizando os pontos fortes tradicionais das empresas de O&G para liderar a corrida à descarbonização”, defende André Afonso.
A conferência incluiu cimeiras de investidores e apresentações focadas no mercado e diversos painéis de discussão, onde a EY esteve representada por distintos profissionais, designadamente nos painéis sobre os temas ‘Desbravando novos caminhos: Descarbonizar o Petróleo e o Gás em Angola’ (Manuel Mota), ‘Mobilização de capitais para as infra-estruturas de Angola’ (Pedro Letra), ‘Soluções inclusivas: Financiamento das PME no sector do petróleo e do gás em Angola’ (Rui Bastos), “Do local ao global: o imperativo estratégico do produto local no sector do petróleo e do gás em Angola” (André Afonso) e ‘Para além da conformidade: Estratégias de RSE que fazem a diferença nas empresas do sector da energia’ (Manuel Mota).
A conferência foi promovida sob os auspícios do ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Pedro Azevedo, em parceria com a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, AIDAC e a Câmara Africana de Energia.
O evento teve como objectivo estimular o investimento e facilitar a realização de negócios nas cadeias de valor energéticas angolanas e regionais, incentivar o investimento em tecnologias e projectos que promovam uma transição energética efectiva e equitativa na região, destacar o papel vital dos recursos e indústrias de Angola na economia global, capitalizar novas oportunidades de comércio e investimento em Angola, entre outros.
Estiveram presentes na conferência governantes de países da região, investidores globais, empresários e empreendedores de projectos do sector do petróleo, assim como empresas dos sectores público e privado que discutiram e debateram os assuntos mais urgentes da indústria energética do País, com o objectivo de construir um futuro baseado no desenvolvimento sustentável do petróleo e gás.