O volume de negócios da IV Edição da Feira dos Municípios e Cidades de Angola (FMCA) encerrada, domingo, na cidade do Lubango, província da Huíla, fixou-se em mil milhões de kwanzas.
Segundo o Presidente do Conselho da Administração do Grupo Eventos Arena, Bruno Albernaz, os valores são provenientes de trocas comerciais entre as 528 empresas públicas e privadas que colocaram, nos seus stands, produtos agrícolas diversos, bens e serviços.
Destacou o milho, a batata-rena e doce, mandioca, massango, massambala, morango, laranja, maça, como dos maiores produtos expostos ao nível dos 164 municípios do país.
Bruno Albernaz referiu que durante os quatro dias foram movimentadas mais de 500 toneladas de produtos diversos por municípios e empresas expositores, considerando que as representações, este ano, vieram mais “agressivas”, pois, além de exporem as suas capacidades e intenções de captação de investimentos, trouxeram os produtos que serviram de oportunidade de fazer negócios, superando as edições anteriores.
O responsável lembrou que o limite de cada stand correspondia a nove metros quadrados, que os compraram por 250 mil kwanzas, sublinhando que as empresas conseguiram, igualmente, estabelecer não só relações intermunicipais comerciais com grandes vendedores e entrepostos, que doravante passam a satisfazer as necessidades numa relação entre o litoral e o interior, pois foram celebrados contratos.
“Além da amostra cultural que é também a campeã pela demonstração e diversidade que o país tem de Cabinda ao Cunene, pressupõe uma grande variedade de cultura que faz de nós um povo especial e diferente”, disse.
A IV Edição da FMCA, promovida pelo Ministério da Administração do Território, reveste-se, segundo o empresário, de um carácter histórico, não obstante representar, para além do palco de exposição do potencial económico e cultural nos municípios.
Para Bruno Albernaz, constitui mais um espaço de reflexão sobre os principais desafios do país e uma oportunidade para se encontrar os melhores caminhos para vencê-los, rumo ao desenvolvimento socioeconómico de Angola.
