Produção de carne: Província do Cunene contribui com cerca de 30 por cento

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A província do Cunene contribui com 30 por cento da produção de carne e de animais no país – um facto que tem permitido a redução da importação deste produto, afirmou hoje o chefe dos Serviços de Veterinária, Cláudio Simão.

Dados dos Serviços de Veterinário (SV) indicam que Cunene tem um controle efectivo de um milhão e 100 mil cabeças de gado bovino, dois milhões 150 de caprinos, 75 mil ovinos, 50 mil suínos, dois mil 700 equinos, seis mil asininos e dois milhões e 500 aves.

Desse efectivo pecuário, o sector tradicional detém 75 por cento, e o s fazendeiros controlam 25%.

Quanto à produção de carne no país, referiu que uma boa parte da matéria-prima biológica sai do Cunene viva e vai para outros mercados nacionais e é lá onde são criados os postos de trabalho.

O responsável fez saber que no I quadrimestre deste ano saíram da província, tanto para o abate ou fazendas para fins reprodutivos, 1 202 bovinos, 4 658 caprinos e ouvimos 123 suínos e 17 equinos, que tiveram como destinos as províncias de Luanda, Huíla, Benguela, Malanje e Lunda Norte.

Neste período, realçou, foram emitidas 945 guias sanitárias de trânsito animal, com arrecadação de 17 milhões 384 mil 726 kwanzas.

Comparativamente ao ano de 2022, disse que os indicadores demonstram uma evolução satisfatória, com  o registo de 1 563 guias emitidas, assim como o trânsito de  1094 bovinos, 5014 caprinos, 278 ovinos e 464 suínos, possibilitando a arrecadação de 31 milhões, 243 mil 660 kwanzas.

Assegurou o controlo de 90 por cento do movimento de animais, fruto da colaboração entre as representações municipais dos Serviços Veterinários, Polícia Nacional, administrações locais  e autoridades do poder tradicional.

Explicou que o processo de trânsito animal inicia dentro das comunidades, depois de quarentena onde é feito a sua legalização para sua movimentação, de modo a evitar o furto de gado.

Entretanto, lamentou a inexistência de indústria para o aproveitamento do derivado animal.

Fez saber que a região não dispõe de matadouro industrial funcional, apenas cinco casas de abate funcional.

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