A República da China, um dos maiores credores de Angola, continua a ser o principal destino das exportações de Angola, com 50,26%, a Holanda (9,95%), a Índia (7,85%) e a Espanha (6,76%), de acordo com dados do primeiro trimestre do ano corrente. No global, Angola exportou 87,9 milhões de barris de petróleo bruto, no primeiro trimestre deste ano, avaliado em USD 6,9 mil milhões, menos 14,82% face ao período anterior.
Influenciaram o desempenho das ramas angolanas, a firme procura dos países do ocidente fruto das elevadas margens de refinação devido às sanções impostas à importação dos produtos da Rússia e ao inverno mais frio que o esperado nos EUA.
A reabertura das fronteiras da China e a melhoria dos indicadores económicos a nível global impactaram o mercado de petróleo no geral e das ramas angolanas, em particular.
Por outro lado, o não surgimento da tão esperada procura do Ocidente por ramas angolanas que resultaria da entrada em vigor das sanções ao petróleo da Rússia, bem como o redireccionamento de um grande número de carregamentos daquele país asiático para a Índia e para a China, também influenciaram de forma negativa aos diferenciais da rama angolana.