Construção do primeiro Parque de Ciência e Tecnologia avaliada em cerca de 35 milhões de dólares

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Projectado para ser um ponto de interacção entre a academia, a investigação científica e o mundo empresarial.

Aconteceu na tarde desta sexta-feira, em cerimónia oficial, o lançamento da primeira pedra para construção do primeiro Parque de Ciencia e Tecnologia de Luanda, um empreendimento orçado em 35 milhões de dólares. O referido parque, segundo fez saber a ministra do Ensino, Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, que presidiu o acto, visa contribuir, através dos seus serviços, para melhorar o ecossistema de inovação angolano, conduzindo ao desenvolvimento económico.

Após a construção, apetrechamento e operacionalização do projecto, explicou a Maria do Rosário Bragança, vai ser possível ter um maior controlo e registo do número de pedidos de patentes dos investigadores científicos angolanos, assim como abrir espaço para mais publicações científicas no país. “É uma forma, também, de criar novos postos de emprego e aumentar a importância do sector não-petrolífero no Produto Interno Bruto (PIB) nacional”, disse. 

O projecto, salientou, vai permitir, igualmente, uma maior troca de conhecimento sobre tecnologia entre as instituições de Ensino Superior, de investigação científica e empresas do sector. Além disso, continuou, o futuro parque vai favorecer a criação e o crescimento de empresas que se baseiam na inovação.

A governante adiantou que o Parque vai permitir, ainda, a concentração de negócios nas empresas e centros de investigação científica, em especial os de instituições do ensino superior.

O referido Parque de Ciência e Tecnologia é a parte mais visível do Projecto de Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia (PDCT), que tem ainda como missão financiar bolsas de estudo de pós-graduação e projectos de investigação, realizar actividades de promoção e reforço da participação das mulheres em actividades de ciência, tecnologia e inovação. O PDCT tem ainda como objetivos promover o desenvolvimento de competências no ensino secundário e apoiar à gestão da propriedade intelectual. 

A empreitada vai ser executada pela PAN-CHINA GROUP, que vai construir oito novos edifícios e uma estufa e reabilitar 11 outras estruturas físicas.

A primeira fase do projecto que fica concluído dentro de 14 meses, compreende a reabilitação do Centro Nacional de Investigação Científica (CNIC), a construção de um novo edifício para a Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto, entre outras obras.

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