O assassinato de um ativista dos direitos dos gays ocupou o debate público no Quênia no início de janeiro. Mas o presidente do país não convocou a morte de gays. Entretanto, a homossexualidade continua criminalizada no Quênia.
Um gráfico compartilhado no Facebook afirma que o presidente do Quênia, William Ruto, pediu a morte de gays. “O presidente Ruto exorta os quenianos a continuarem matando gays até que sejam extintos”, diz o texto no gráfico.
O gráfico, postado em 9 de janeiro de 2023, mostra uma foto de Ruto e o logotipo do Kenyans.co.ke, um meio de comunicação digital, dando a entender que foi publicado por eles.
A alegação ocorre na sequência do terrível assassinato do ativista LGBTQI Edwin Chiloba na cidade de Rift Valley, em Eldoret , no oeste do Quênia.
LGBTQI significa lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, queer e intersexo.
O gráfico também já foi compartilhado aqui , aqui , aqui , aqui e aqui .
Mas o presidente do Quênia realmente pediu a morte de gays? Nós checamos.
O gráfico é fabricado, não publicado por Kenyans.co.ke
A grande mídia não noticiou o que seria uma declaração controversa e digna de nota do presidente. Isso significa que é altamente improvável que Ruto tenha dito algo assim.
Kenyans.co.ke confirmou ao Africa Check que o gráfico foi fabricado e não foi publicado por eles. Este gráfico e citação devem ser ignorados.
Matéria redigida pela África Check
Leia a história original, com links e outros recursos.
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